Em 1992, o então presidente Fernando Collor de Mello, a casa dele caiu politicamente dizendo por causa de um carro Fiat Elba comprado com dinheiro sujo do esquema de Paulo César Farias, usado em sua residência oficial conhecida como “Casa da Dinda” – e hoje avaliado em pouco mais de 15 mil reais.
Ontem terça-feira,14 de julho 2015, 23 anos depois, a Operação Politéia, da Polícia Federal, apreendeu na mesma “Casa da Dinda” os automóveis de luxo do senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), entre eles um Porsche, uma Ferrari vermelha e um Lamborghini – só este último avaliado em mais de 3 milhões de reais.
Na delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia e amigão do Lula, Collor foi citado como destinatário de 20 milhões de reais em propina, pagos pela construtora entre 2010 e 2012, para que o senador defendesse interesses da companhia com a BR Distribuidora.
Na delação do doleiro Alberto Youssef, Collor também foi citado como beneficiário de propina na subsidiária da Petrobras.
POR EDSON CHAVES
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