ERA SÓ O QUE FALTAVA: PRESOS RECUSAM COMER STROGONOFF E PANQUECAS E FAZEM MOTIM POR MAIS FRITURA, EM RO.

  Detentos do Centro de Ressocialização Cone Sul em Vilhena (RO), município distante 700 quilômetros de Porto Velho, realizaram um motim no último domingo (4) e queimaram colchões por conta da alimentação servida na unidade penitenciária. De acordo com a Polícia Civil, o tumulto começou durante o horário do jantar, quando 220 presos se recusaram a receber as marmitas e alegaram que não queriam mais comer carne ao molho, cozida e moída. O incidente foi divulgado pela Polícia Civil nesta terça-feira (6). A empresa que fornece alimento para a unidade informou que os presos pediram mais frituras nas refeições, e serão atendidas as reivindicações com um novo cardápio.
  Segundo a direção da unidade, após recusarem a comida, os presos de cinco celas iniciaram um principio de rebelião, ateando fogo em colchões, lençóis, toalhas e garrafas pets no corredor do complexo penitenciário. "A gente já havia chamados uns presos para conversar antes da bagunça começar. Comprometemos-nos a chamar a empresa de alimentação para conversar, visto que eles alegavam não querer mais a carne servida. Mesmo após a conversa, um grupo de detentos iniciou bagunça na cela", explica Paulo Ferreira, diretor do Centro de Ressocialização.
  Entre as principais reclamações dos presos na noite de domingo, de acordo com a Polícia Civil, estava relacionada à carne servida atualmente nas marmitas. "Eles reclamaram da maneira como a estas estavam sendo produzidas", afirma o diretor. Após os detentos colocarem fogo nos colchões, os agentes penitenciários conseguiram pegar um hidrante para apagar e fazer o resfriamento das celas.

Cerca de 220 presos participaram do motim e pedem por mais frituras (Foto: Jonatas Boni/G1)

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