A crise hídrica já afeta o dia a dia do comércio abastecido pelo Sistema Cantareira, o principal reservatório da Grande São Paulo. Compra de caixas maiores, contratação de caminhões-pipa e aquisição de equipamentos para reúso de água, por exemplo, já são gastos extras impostos pelo baixo nível das represas. Há comerciantes, porém, como os do setor de lavagem de automóveis, que têm visto o movimento aumentar.
Segundo o presidente do Conselho de Sustentabilidade da Fecomercio-SP, José Goldemberg, pequenos comerciantes têm poucas alternativas além de racionar o uso da água. “O grande comércio até pode se defender com poço artesiano ou reúso, mas os menores têm de seguir as dicas de economia”. A Associação Comercial de São Paulo vai fazer, até o fim do mês, uma campanha no Estado sobre o uso racional de água.
MARCOS DANTAS
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