Hoje, 08/10, foi a data marcada
pela comissão processante para ouvir a denunciante Eliane Neves e o prefeito
Gutemberg Pereira da Rocha. Por volta das 9h40min, iniciou-se a audiência com a
denunciante. O clima era tenso, mas a plenária não estava lotada. Um forte
esquema policial dava segurança aos envolvidos na sessão e a forma como tudo se
sucedia parecia que se tratava de um ultimato (ato burocrático na tentativa de
evitar uma guerra).
Durante
o período que a depoente foi ouvida, várias vezes a platéia se manifestou “com
fervor”, repudiando veementemente o que era pronunciado por Eliane Neves. Em
uma das vezes, a Secretária de Educação e Desporto Veronilda Basílio, não se
conteve e se manifestou ao ouvir da depoente que a Vila São Francisco não tinha
“amarelinho” e que só depois da denúncia que passou a ter – “era visível a
feição de repúdio e irritação da secretária de educação”, pois, tal fato -
segundo a Secretaria Veronilda Basílio - não é condizente com a verdade. Ela
também arrancou manifestação da Secretária de Assistência Social, Marliane
Kalina, ao declarar que não tinha carro de apoio para os pacientes irem a São
Paulo do Potengi ontem, 07/10,– essa declaração arrancou um “isso é mentira” da
referida secretária de Assistência Social, que também demonstrou muita
irritação.
A depoente entrou em contradição diversas vezes e sua argumentação
pareceu um tanto fraca. Do meio pro fim, Eliane Neves, sentiu que não foi bem
nas suas colocações e não estava sendo convincente. Isso só serviu para
deixá-la ainda mais nervosa. O presidente da comissão processante, vereador
Jean Makson, teve que ler o artigo do regimento interno que não permite a manifestação
da platéia para conter os ânimos dos mais exaltados. A vereadora Teresa
Cristina da Silva teve que corrigir a depoente em algumas vezes, pois a mesma
parecia está perdida. Ao término da audiência, Eliane Neves, teve que ser
escoltada pela polícia militar até o camburão, pois uma multidão a aguardava
para pedir explicações sobre “supostas mentiras” que ela teria dito a comissão
processante durante o depoimento.
O
prefeito não compareceu a câmara para ser ouvido. Mas enviou documento
explicando sua ausência.
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