Crise: Construção Civil demitiu 500 funcionários por mês com carteiras assinadas no RN em 2015

  O setor da construção civil fechou, por mês, cerca de 500 postos de trabalho com carteira assinada no Rio Grande do Norte, de janeiro a setembro deste ano, segundo dados do Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. Neste período, o número de admissões somou 22.505 enquanto os desligamentos chegaram a 26.925 empregos, um saldo negativo de -4.420 vagas em nove meses. O número poder ser ainda maior quando incluídos os empregos informais. Pela pesquisa PNAD Contínua, do IBGE – que diferente do Caged contabiliza as vagas formais e também as informais -, o estoque de empregos nos canteiros de obras passou de 102 mil, no primeiro trimestre deste ano, para 84 mil, no segundo.

  A conjuntura de retração econômica somada a inexistência de lançamentos imobiliários e de grandes obras estruturantes – à exemplo do que foi visto até o início de 2014 – são apontadas como as principais causas para as sucessivas perdas. A crise da construção civil repercute em outros segmentos da indústria potiguar, alerta o economista e superintendente regional do IBGE no RN, Aldemir Freire, que atuam de forma integrada: como a ceramista (tijolos e telhas), de cimento e agregados (concreto).

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