O encontro da cadeia produtiva do leite caprino é uma iniciativa do SENAR, através do projeto pro sertão empreendedor, aconteceu na Câmara Municipal de São Tomé e participaram o prefeito de São Tomé Gutemberg Pereira, o prefeito de São Paulo do Potengi Leonardo Cassimiro (Naldinho), presidentes de associações de São Tomé e Municípios vizinhos, vereadores, representantes de criadores de caprinos, agricultores e população.
A palestra (CENÁRIO NORTE RIOGRANDENSE DO LEITE DE CABRA), foi proferida pelo sr. Idalécio Pinheiro de Figueiredo- diretor administrativa da ACOSC. A palestra (CADEIA PRODUTIVA DO LEITE CAPRINO, DO PRODUTOR AO MERCADO) foi proferida pelo Dr. Paulo Roberto Cordeiro- Méd. Veterinário da CAPRILAT.
Apontada como alternativa viável diante dos longos períodos de estiagem que atingem o semiárido nordestino, a criação de caprinos do Rio Grande do Norte ainda apresenta possibilidades pouco exploradas. Na Região Oeste do estado, onde se concentra mais da metade dos cerca de 1 milhão de cabeças do rebanho estadual, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2011, a produção de derivados do leite de cabra se configura como um mercado praticamente inexplorado. Praticamente 100% da produção média diária de 12 mil litros de leite caprino potiguar é destinada ao Programa do Leite do Governo do Estado.
Para estimular criadores e pequenas cooperativas na produção de produtos derivados, o Sebrae no Rio Grande do Norte tem uma vasta programação direcionada à cadeia produtiva da ovinocaprinocultura, com palestras, encontros, feiras e etc..
Carne caprina
Além dos fatores climáticos, a exemplo da longa estiagem que se estendeu no semiárido nordestino e reduziu o rebanho em mais de 50%, a criação de caprinos enfrenta ainda outras dificuldades, especialmente no que diz respeito à aceitação da carne no mercado. “É necessário incentivo e projetos para que a carne e produtos derivados sejam consumidos pelo nosso povo”.
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