Maior pasta do Estado, Seec poderá abrir processo para demitir 550 servidores de paradeiro desconhecido

  Maior pasta do Estado, a Secretaria Estadual de Educação e Cultura (Seec) poderá abrir processo para demitir 550 servidores por abandono de emprego em um prazo de oito dias. Segundo reportagem da Tribuna do Norte nesta sexta-feira (18), a Seec desconhece o paradeiro desses funcionários, ou seja, não sabe se está trabalhando e em qual unidade da Educação. A maioria é composta por professores que deveriam estar em sala de aula, segundo a secretária Betânia Ramalho. O gasto anual com salários e encargos sociais dos ‘fantasmas’ chegaria a quase R$ 3 milhões.
  Os servidores foram listados em portaria conjunta da Seec e da Secretaria de Estado da Administração e dos Recursos Humanos (Searh) publicada no Diário Oficial do RN da última quarta-feira, 16/07, e têm o prazo de oito dias, contados a partir da publicação do edital, para comprovarem o local de desempenho de suas atividades funcionais. Betânia afirma que, quando a atual gestão assumiu, em 2011, o controle de presença era feita manualmente, passado dessa forma para a folha de pagamento. Naquele ano, foi identificado problema de registro em 2.400 casos.
  O último censo, em maio deste ano, cruzou os dados do Sagep com os do Sistema Integrado de Gestão da Educação (Sigeduc), que também faz o controle dos recursos humanos dentro de cada escola, e começou a funcionar totalmente neste ano. Nesse processo, os técnicos da Seec não encontraram 1.500 servidores na rede estadual. Os trabalhadores tiveram os nomes publicados em portaria com prazo de 30 dias para comparecerem às diretorias regionais. Após o trabalho realizado pelas Direds, 950 servidores comprovaram prestação de serviço, porém os 550 continuaram ‘desaparecidos’.

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