Em Natal, a prostituição faz parte de um pacote, em que sexo, drogas e forró saem a partir de R$ 30, na Rua Manoel Augusto Bezerra de Araújo, conhecida como Rua do Salsa, em Ponta Negra. Na última quinta-feira, a reportagem esteve no local e presenciou meninas de 18 a 20 anos se oferecendo para torcedores estrangeiros por R$ 10.
Além da bola rolando em campo, as cidades-sede da Copa do Mundo estão assistindo a uma outra disputa: a de prostitutas por clientes estrangeiros. O assédio de garotas de programa a visitantes aumentou durante o Mundial, e tradicionais pontos de encontro estão recebendo novas levas de jovens que trabalham no mercado do sexo.
Uma pesquisa do Observatório da Prostituição, que reúne pesquisadores de Brasil, Canadá, EUA e Itália, mostrou que muitas profissionais do Rio têm deixado os locais onde trabalham, nos subúrbios, deslocando-se para 20 pontos, a maioria em Copacabana e Ipanema, onde há maior presença de estrangeiros.
O preço desses programas chega a R$ 30 mil. Nos sites de garotas de programa, a Copa do Mundo também alterou os preços. A paulista Camille Viana, de 24 anos, que trabalha na Barra, conta que, durante os jogos, criou uma tabela: brasileiros pagam R$ 300 por uma hora e meia em sua companhia, enquanto estrangeiros, R$ 500.
G1
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