O JORNAL DE HOJE ESTEVE EM SÃO TOMÉ

     O conteúdo da reportagem aborda o programa mais médicos. Como São Tome é exemplo para todo Rio Grande Do Norte, a equipe do  jornal esteve aqui no município.
     
Mais de 20 pacientes estavam à espera de  atendimento com o médico cubano nesta manhã. Foto: José Aldenir    O Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), localizado no centro do município de São Tomé, distante 110 quilômetros de Natal, tem sido, nos últimos cinco meses, durante toda quarta-feira, o local de trabalho do médico cubano Rey Noeky. Na recepção, já por volta das 9h30, ainda havia cerca de 20 pessoas à espera de atendimento. Entre uma consulta e outra, o médico recebeu a equipe de reportagem d’O Jornal de Hoje em seu consultório e falou sobre os cinco meses que vem atuando no município, as dificuldades, expectativas, criticou os médicos cubanos que abandonaram o programa Mais Médicos e rechaçou qualquer possibilidade de retornar à Cuba antes do fim do programa.

   A rotina de trabalho do médico Rey Noeky, assim como da sua esposa, a médica cubana Maylin Perez, começa às 7h30 e só termina quando o último paciente é atendido, normalmente por volta das 12h30. A consulta dos médicos cubanos é atípica. Dura, aproximadamente, 30 minutos. À tarde, eles realizam a visitas nos domicílios, seguindo as diretrizes do Programa Saúde da Família.
   “Esses cinco meses foram ótimos. Uma grata e rica experiência. Temos algumas dificuldades quanto aos medicamentos, mas nada que impeça e traga prejuízos ao nosso trabalho”, afirmou o médico Rey Noeky. Questionado a respeito do tempo de duração das consultas, o cubano disse que é comum demorar cerca de 30 minutos com cada paciente. “Estamos acostumados a interrogar e conversar com o paciente. Depois examinamos e falamos sobre o diagnóstico e tratamento que será necessário fazer. Tudo isso requer tempo e meu atendimento é humanizado”, explicou Rey Noeky que atende pacientes de todas as idades.
   Os cubanos que atuam no município de São Tomé já estão familiarizados com a cultura e culinária local. “O clima é parecido, mas aqui é bem mais seco. Aos poucos vamos nos acostumando com a comida daqui. Feijão verde e galinha, por exemplo, não tem lá e já passamos a comer aqui”, disse Rey Noeky.
A demora na fila para atendimento com o médico Rey Noeky não é transtorno para os moradores de São Tomé diante da satisfação ante a consulta. Foto: José Aldenir

    A REPORTAGEM NA INTEGRA  DO JORNAL DE HOJE QUE ESTEVE EM SÃO TOMÉ NESTA QUARTA-FEIRA (12),  A ENTREVISTA COM O SECRETÁRIO DE SAÚDE, ERIVERTON ROCHA E O QUE A POPULAÇÃO ACHA DOS MÉDICOS CUBANOS ALÉM DE OUTRAS INFORMAÇÕES, LEIAM  AQUI

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